CAMINHO DA FÉ
Águas da Prata / Aparecida –19
a 25 de Janeiro de 2012
Águas da Prata / Aparecida –
O INICIO DE TUDO...
Entrei em uma banca de revistas no shopping aqui em Palmas, e, ao observar as revistas ali expostas, chamou-me atenção uma nova publicação de uma revista direcionada a leitores que gostam de bicicleta (REVISTA DA BICICLETA). Ao folhear a revista deparei-me com uma matéria sobre ciclo-turismo onde um dos personagens era um senhor com idade superior aos 50 anos, e que estava ingressando neste maravilhoso mundo das viagens de bicicleta. Lendo a matéria fiquei muito emocionado com os relatos feitos por aquela pessoa que estava descobrindo um mundo novo no que se diz respeito a um novo formato de viajar, ou seja, realmente estar em pleno contato com os lugares que você esta visitando.
A
partir do primeiro contato comecei realmente a interessar-me pelo assunto,
buscando cada vez mais informações em revistas especializadas, sites na internet, onde encontrei depoimentos
maravilhosos de pessoas e suas viagens inesquecíveis. Na REVISTA DA BICICLETA
fiquei conhecendo o site de um grupo
de ciclistas de Formosa em Goiás, e, ao acessá-lo, deparei-me com o relato da
viagem que o grupo fez pelo então, para mim, desconhecido CAMINHO DA FÉ. Quanto mais eu avançava na leitura, mais
ficava envolvido com tudo aquilo, as belíssimas paisagens, a dificuldade de
realização, mas também a fortíssima sensação de liberdade, de realização, e ao
chegar ao final da peregrinação, a grande emoção de estar em um lugar que
representa que a fé pode levar você a lugares nunca imaginados.
...
E então, começou a circular em minha cabeça e em meu coração que eu também
poderia realizar o que seria para mim, um feito fantástico! Fazer esta
peregrinação e chegar à Basílica Nacional em Aparecida como uma forma de
agradecimento pela recuperação de uma crise bastante aguda de uma hérnia de
disco, sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica.
Daquele
momento em diante, dei inicio ao projeto de realizar esta viagem, buscando
formas de viabilizar financeiramente a mesma, pois não seria possível realizá-la
com recursos próprios, o momento não era propicio e as dificuldades eram
muitas. Montei o projeto, enviei a um grupo de possíveis
apoiadores/patrocinadores, comecei a juntar moedas em um cofrinho (rendeu uma
quantia que ajudou bastante), e outras ajudas que se somaram durante o processo
de preparação da viagem. Depois de algum
tempo de espera finalmente recebi a grande noticia: poderia contar com as
ajudas dos apoiadores/patrocinadores: Hakanay Queiroz (RADIO JOVEM PAN – GOIÂNIA)
Marcus Vinícius Queiroz (CENTRAL DO BRASIL – AGENCIA DE PUBLICIDADE DE GOIÂNIA)
e Marcello Queiroz (o gordinho de São Paulo) JORNALISTA ESPECIALIZADO EM PROPAGANDA E
MARKETING , para a realização do que parecia ser sonho: percorrer
de bicicleta o CAMINHO DA FÉ ate a cidade de Aparecida do Norte em São Paulo. Agradeço
a estas três pessoas que foram fundamentais para que tudo isto viesse a
acontecer, e tenho certeza que Nossa Senhora Aparecida está a olhar por todos eles
e suas famílias: muitíssimo obrigado por tudo! No dia anterior à viagem com destino à AGUAS
DA PRATA de onde iniciaria a peregrinação, tive uma surpresa ao visitar a casa
de um grande amigo o José Antônio e Paulene quando estes me disseram: ”temos
uma surpresa para você”, e também fizeram uma colaboração em dinheiro para
ajudar na viagem, o que sou muito grato pela demonstração de carinho e amizade
do casal.
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Sede do Caminho da Fé - ÁGUAS da PRATA
|
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Cachoeira entre ÁGUAS da PRATA e ANDRADAS |
Durante
boa parte do caminho entre as belas fazendas, belas paisagens que se apresentavam,
havia muita solidão, não me encontrei com ninguém, principalmente no trecho de
subida da serra. Estrada fechada parecia um imenso túnel verde, muito silêncio
quebrado apenas por barulhos de animais habitantes do lugar, várias cachoeiras
e corredeiras que desciam a serra em direção ao vale, cada uma mais bela que a
outra, água pura, cristalina, fria e deliciosa para refrescar o cansaço. Chegando ao alto da serra a 1400 m de altitude, estava
no Pico do Gavião onde existe uma belíssima pousada, local ideal para um
descanso com uma linda vista. Em seguida, começa uma grande descida para a
cidade de Andradas no estado de Minas Gerais. Não sei o que é pior se subir ou
descer, descidas igualmente íngremes, portanto, a descida era feita segurando
no freio da bike, pois a estrada, muito ruim, cheia de pedras soltas e buracos,
e uma queda poderia causar sérias contusões e escoriações impedindo o prosseguimento
da viagem. Entrando em Andradas já bastante cansado fui à procura de um
restaurante para almoçar. Logo em seguida o primeiro contratempo, pneu traseiro
furado, conseqüência do excesso de peso na bike, foi então que decidi pernoitar
na cidade e diminuir o peso doando roupas já usadas e outros objetos que não se
faziam necessários. Durante a estada no hotel conheci um grupo de senhores e
senhoras que faziam o caminho a pé, oportunidade que tive para bons momentos de
conversa e orientações, pois, não era a primeira vez que percorriam o caminho.
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Vista de Andradas alto da serra – PICO DO GAVIÃO |
Exatamente no meio dessa difícil empreitada, aparece
um local para descanso, meditação e água pura da serra para renovar o estoque
das garrafas. Uma estrutura semelhante a um altar com imagens e fotos que
várias pessoas deixaram durante suas peregrinações.
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Vista da cidade de ANDRADAS do alto da SERRA DOS LIMA |
Descendo a Serra dos Lima em direção à Barra, uma pequenina cidade situada em um vale, com paisagens inacreditáveis, iguais àquelas que já vimos pintadas em quadros e que eu acreditava que só existiam na imaginação do pintor, mas chegando lá vi que era real como comprovam as fotos. Cidade que perece que parou no tempo.
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Cidade que parece uma pintura e que parou no tempo BARRA - MG |
No bar de mureta azul parei para descansar e almoçar.
Como não tinha refeição pronta, fiz apenas um lanche de pão com mortadela, que
por sinal estava muito bom, feito pelo atendente chamado Thiago que me disse
que mantinha muitos contatos com pessoas aqui do Tocantins pela internet.
Saindo de Barra com destino a Ouro Fino, terra do menino da porteira, logo no começo uma subida muito inclinada e com um barro que escorregava muito, difícil subir até mesmo empurrando a bike. Após o término daquela subida, ao passar em um local muito agradável com um riacho de águas frias e limpas, percebi que o pneu traseiro havia furado novamente, então parei para trocar câmara de ar e também verifiquei que ainda continuava com muito peso, pois os raios da roda estavam ficando frouxos e também para complicar ainda mais o passador de marcha traseiro desregulou por completo, dificultando assim as mudanças de marcha.
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Casa do Peregrino – OURO FINO |
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Menino da porteira trevo de entrada de OURO FINO |
Passei por Crisólia, outra cidadezinha, antes de chegar a Ouro Fino, e quando cheguei fui direto a uma bicicletaria para resolver os problemas anteriormente citados. Ao chegar a Ouro Fino fui recebido pelo gigantesco menino da porteira logo na entrada da cidade. Hospedagem bastante agradável, um local simples, mas com muita receptividade por parte de todos da casa. Cidade do interior de Minas Gerais, interessante e agradável.
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Igreja matriz de BORDA DA MATA |
Logo
após o almoço, parei para descansar em uma sombra na praça (da foto acima) por
um período de tempo para a digestão. Em seguida, retornei ao caminho parando
logo após a saída da cidade para pedir água na residência de uma senhora no
qual fui prontamente atendido. O percurso desta etapa é relativamente pequeno 17 km , mas do Km 06 até o Km 11,
uma subida muito íngreme com 400
m de desnível e que em algumas situações, a inclinação,
apesar de não ter instrumento adequado para medir, mas posso quase que garantir
que o ângulo de inclinação chegava a mais de 45 graus. O cansaço começava a
imperar e a dificultar a subida, sendo que mais uma vez foi necessário subir
empurrando a bike. Na metade do percurso, parei na fazenda da família Xavier do
Sr. Jesus, onde ele e sua família ofereciam água boa para beber na gruta de
Sant’ana em sua propriedade. Descansei por um bom tempo, pois o desgaste físico
já era bem acentuado. Quando terminei a subida da serra, no ponto mais alto,
parei para beber água. Foi quando encontrei algumas pessoas em um carro de
apoio aos ultra-maratonistas de uma equipe lá de Goiás. Parei, conversei um
pouco e segui em frente para a etapa final, que foi mais tranquila, por ser
quase toda em descida.Chegando a Tocos do Moji e que se pronuncia “Tócos do
Moji” porque o nome da cidade não deriva da palavra ‘toco (de madeira) e sim da
palavra grega “tokos” que segundo o Aurélio significa “ação de conceber”, ou
seja, onde o rio – “Moji” ou Mogi – é concebido, ou seja, onde nasce. (Fonte: Guia
Caminho da Fé para Ciclistas e Caminhantes – Antonio Olinto e Rafaela Asprino) ..
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Igreja da cidade – TOCOS DO MOJI |
Etapa de um grau
de dificuldade muito elevado e como já estava na metade de todo o percurso, o
desgaste físico era bastante grande, tornando as coisas ainda mais difíceis.
Mas, em compensação, passei por vales e montanhas muito
bonitos, e,
quando procurei a máquina fotográfica para registrar o momento, percebi que
tinha esquecido
em algum lugar
em Tocos do Moji. Não retornei porque estava mais próximo de Estiva do que de
Tocos. Fiquei muito abatido e chateado pelo acontecido e de não poder registrar
as belas imagens a minha disposição. O
abatimento foi tanto que nem me lembrei que
estava com o celular, e isto so aconteceu quando cheguei à Estiva e que liguei (de
um orelhão) para casa e a Márcia me lembrou que poderia utilizar o celular para
continuar registrando
tudo, e foi o que fiz, por isso poucas fotos desse trecho.
Liguei para a
Dona Terezinha, dona da pousada em Tocos, que logo me deu a boa noticia
que tinha achado
minha câmera fotográfica. Passei-lhe meu endereço em Palmas e pedi
a ela que me enviasse pelo correio. Quatro
dias após ter chegado a Palmas, na hora do
almoço eis que
buzinam na porta de minha residência e, era o carro dos correios (sedex)
com minha
encomenda vinda de Tocos do Moji, a câmera. Fiquei muito agradecido a
presteza de dona
Terezinha pela devolução da câmera.
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Praça em ESTIVA - MG |
Na
seqüência do trecho entre Estiva e Paraisópolis, passando por Consolação uma
cidade bem pequena e um pouco mais conformado com os últimos
acontecimentos foi possível fazer algumas imagens com o celular. Etapa também muito
difícil principalmente a subida entre os quilômetros 8 e 15 entre Estiva e Consolação.
Entre Consolação e Paraisópolis, uma pedalada menos
difícil, mas os últimos quilômetros antes de chegar à Paraisópolis, tive que
pegar carona, pois a bicicleta apresentou novo problema no passador traseiro
ficando quase que impossível passar as marchas. Cheguei muito cansado e pensei em desistir. Mas , não
foi para desistir que sai de tão longe e a vontade de chegar foi mais forte.
Depois de uma noite bem dormida, acordei no dia seguinte muito bem disposto
para continuar e chegar ao tão sonhado destino.
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Praça da igreja – PARAISÓPOLIS |
Ao
dormir ontem à noite, estava muito preocupado com meu condicionamento físico e
também porque já apresentava bastantes dores em ambas as pernas. Mais uma vez,
a força de vontade para conseguir chegar ao objetivo traçado entrou em cena, e,
graças a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que queriam me ver chegar a sua casa.
Foi o percurso mais longo cerca de quase 74 km , mas também o mais prazeroso de pedalar.
Saí
do hotel logo após o café da manhã por volta de 7h. Até Campos do Jordão passaria por mais duas cidades no
meio desse percurso: São Bento do Sapucaí em SP e Sapucaí Mirim em MG, duas
cidades conhecidas como estâncias climáticas de natureza agradável e exuberante.
Partindo
de Paraisópolis a uma altitude de 950
m e chegando a Campos do Jordão a quase 1700 m de altitude, a
estrada toda de asfalto, muito bonita, plana e subidas suaves em quase toda a
extensão, tornando-se bastante íngreme nos quilômetros de subida da serra para
chegar a Campos do Jordão, aumentando assim as dificuldades, mas superadas com
bastante alegria e entusiasmo, pois do outro lado da serra seria de uma descida
maravilhosa.
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Estrada para CAMPOS DO JORDÃO |
Quando iniciei a subida da serra
para Campos do Jordão, tive por bastante tempo e quilômetros, como companheiros
de subida, um fazendeiro montado em seu cavalo e puxando outro naquele lento e
barulhento trotar com a batida das ferraduras dos cavalos no asfalto. Foi uma
ótima companhia para quem já estava um pouco cansado de solidão. Chegando à
cidade fui à procura da pousada Refúgio dos Peregrinos para pernoitar, onde
também fui muito bem recebido por todos que ali se encontravam, proprietários
da pousada e os peregrinos. Grande oportunidade de conversar com todos, ouvindo
seus relatos do que tinham feito até esta etapa do percurso, da satisfação de
estar tão perto da conclusão de suas peregrinações. Também presenciei pessoas
que estavam desistindo por não mais ter condições físicas para continuar,
ocasionadas por lesões e contusões diversas, o que realmente era uma pena, pois
reafirmo, estavam tão perto do final.
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Pousada REFUGIO DOS PEREGRINOS CAMPOS DO JORDÃO |
Campos do Jordão é uma cidade muito bonita de clima
agradabilíssimo. E eu estava lá! Então fui aproveitar o que a cidade oferecia
de bom! Passear pela cidade durante a noite e a um restaurante estilo europeu
para degustar uma cerveja Baden Baden, fabricada na própria cidade, porém
apenas uma cerveja, pois era muito cara; cerca de R$ 14,00 cada e minhas finanças já estavam no final
e ainda restava a última etapa. Fui dormir cedo, pois a expectativa para a última
etapa era muito grande e muito aguardada.
C. DO JORDÃO / PINDAMONHANGABA / MOREIRA CESAR / ROSEIRA / APARECIDA .
Ao
acordar neste último e mais esperado de todos os dias desta fantástica
peregrinação por caminhos fáceis, difíceis, dificílimos, porém muito
gratificantes, deparei com um dia espetacular, sol na medida certa sem
perspectiva de chuva! É que me dei conta de quanto esta viagem foi realmente
abençoada! Em um período muito chuvoso na região, e desde o primeiro até o último
dia não peguei chuva pelo caminho, apenas à noite quando já estava parado para
pernoite; e muito menos sol em excesso, o que poderia atrapalhar muito meu
desempenho. Graças a Deus!
Diz o ditado popular “para baixo todo
santo ajuda”, mas, o cuidado agora se tornava fundamental, não queria justamente
nesse momento sofrer qualquer tipo de acidente que pudesse colocar tudo a
perder. Por isso...
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...a descida começou
seguindo o conselho estampado na foto acima.
Em direção à Pindamonhangaba – SP começava uma das
jornadas mais significantes dos meus 50 anos de vida, a conclusão de um projeto
que parecia inatingível até aquele momento, pois cada metro que eu avançava, o
que parecia impossível se tornava mais real. A descida da serra foi incrível! A
estrada contornava a mesma de uma forma bastante interessante apresentando
vistas belíssimas.
... e
a descida continuava! E logo após mais alguns quilômetros, já estava entrando
na cidade de Pindamonhangaba para um período de descanso e um lanche (pão com
salame em uma padaria, que por sinal estava muito gostoso).
Saindo da cidade para o percurso final, quando a
emoção já tomava conta e as lagrimas também, percebi que mais uma vez o pneu traseiro
havia furado novamente mesmo com menos peso (tanto eu que já havia deixado para
trás mais de 6 quilos no meu peso e mais alguns objetos também) Parei em uma
pracinha na saída da cidade para a troca da câmara de ar e dar prosseguimento. Segui por uma rodovia bastante tranqüila paralela à
via Dutra e quanto mais eu avançava e os metros ficavam para trás, a emoção e
outros sentimentos que não consegui explicar tomavam conta de todo o meu corpo,
pois o desgaste, o cansaço, naquele momento já não incomodavam.
Aproximadamente
às 15h entrei nos limites
da cidade e as lágrimas de emoção não paravam de escorrer pelo rosto suado,
cansado e já um pouco queimado pelo sol mais forte que me recebeu na chegada,
porém muitíssimo feliz e realizado. Segui em direção ao Santuário de Nossa
Senhora Aparecida e às 15h30 min
exatamente entrei no estacionamento que dá acesso ao mesmo.
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CHEGADA AO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA APARECIDA DAS ÁGUAS
|
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RIO PARAÍBA DO SUL |
... e finalmente cheguei.
“MOMENTO DE EMOÇÃO
PROFUNDA, MUITO CHORO E DE VITÓRIA PESSOAL DE VALOR INCALCULÁVEL, VITÓRIA MESMO!
A FÉ ME TROXE AQUI, SÓ ELA MESMO SERIA CAPAZ DE TAL FEITO, PORQUE EM MUITOS MOMENTOS
COMO JÁ RELATADOS ANTERIORMENTE PENSEI EM DESISTIR, MAS NÃO
ERA ESSE O MEU PROPÓSITO E SIM O DA CHEGADA”
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Outro momento de muita emoção foi o recebimento do Certificado Mariano de Peregrino do Santuário de Nossa Senhora Aparecida. |
... E O QUE REALMENTE FICOU DE TUDO ISSO?
"Um
homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros
ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para
desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem
sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para
quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não
simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não
vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amir Klink
Amir Klink
Eu
aprendi que a fé remove montanhas, mas comigo não foi bem assim, a fé, o
acreditar e o querer literalmente me levaram a passar por cima dessas
montanhas, e olha que eu nunca tinha visto tantas reunidas dessa maneira.
Espero que ainda tenha muito mais para serem transpostas, em todos os sentidos
da vida, porque Deus está sempre conosco.
(Paulo Fernando de Araujo Santana)
Amém.
PLANILHA DA VIAGEM
CIDADE
|
UF
|
DIA
|
DIST.
(KM)
|
TEMPO
|
VEL
MED
|
VEL MAX
|
POUSADA
|
DATA
|
GRAU de DIF.
|
ÁGUAS DA PRATA / ANDRADAS
|
SP
|
1º
|
33,84
|
9,1
|
37,40
|
Grande Hotel Prata
|
19 Jan
|
Alto
|
|
ANDRADAS /SERRA DOS LIMA/ BARRA
|
MG
|
2º
|
22,92
|
9,2
|
28,1
|
Casa do Peregrino
|
20 Jan
|
Alto
|
|
BARRA /CRISOLIA/ OURO FINO
|
24,63
|
10
|
38
|
20 Jan
|
Médio
|
||||
OURO FINO /INCONFIDENTES/ BORDA DA MATA
|
MG
|
3º
|
32,50
|
11
|
40,2
|
Pousada São Geraldo
|
21 Jan
|
Médio
|
|
BORDA DA MATA/ TOCOS DO MOJI
|
17,90
|
7,5
|
27,6
|
21 Jan
|
Alto
|
||||
TOCOS DO MOJI /ESTIVA
|
MG
|
4º
|
22,75
|
8
|
27
|
Pousada da Praça
|
22 Jan
|
Alto
|
|
ESTIVA /CONSOLAÇÃO/ PARAISOPOLIS
|
40,95
|
9,7
|
30
|
22 Jan
|
Médio
|
||||
PARAISOPOLIS /SÃO BENTO DO SAPUCAÍ/ SAPUCAÍ MIRIM/ CAMPOS
DO JORDÃO
|
SP
MG
|
5º
|
73,89
|
12,3
|
38,7
|
Refugio do Peregrino
|
23 Jan
|
Baixo/Médio
|
|
CAMPOS DO JORDÃO/ PINDAMONHAGABA
|
SP
|
6º
|
46,92
|
18,7
|
39,9
|
Hotel Pousada do Papa
|
24 Jan
|
Baixo
|
|
PINDAMONHAGABA /APARECIDA
|
30,84
|
16,7
|
29,60
|
Baixo
|
|||||
TOTAL
|
303
|
28h 26min
|
12,22
|
É isso ai Paulão!! Grande história e que seja a primeira de muitas...
ResponderExcluirManda bala nos comentários sobre novas aventuras...
Vou estar aqui atento as dicas...
Linda e emocionante história!!Viajei contigo Paulo..parabéns!!Dizem que somos outro depois dessa perigrinação,espero em breve ter essa experiencia .Suas dicas me serão muito valiosas amig.Obrigado por compartilhar suas emoções,suas ansiedades,sua fé!Fique com Deus.
ResponderExcluirLinda e emocionante história!!Viajei contigo Paulo..parabéns!!Dizem que somos outro depois dessa perigrinação,espero em breve ter essa experiencia .Suas dicas me serão muito valiosas amig.Obrigado por compartilhar suas emoções,suas ansiedades,sua fé!Fique com Deus.
ResponderExcluirCaro amigo bom dia!
ResponderExcluirComo foi o transporte da bike de Ribeirão até Aguas da Prata e de Aparecida até GUarulhos?